🏠 Minha Casa, Minha Vida deve ajudar setor imobiliário a superar crise da poupança

A criação da faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) representa um impulso para o setor imobiliário brasileiro resolver dois desafios importantes: a crise da poupança e a exclusão da classe média do crédito habitacional.

A nova regra pode beneficiar até 120 mil famílias, com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Elas estavam fora do antigo MCMV e não conseguiam arcar com os juros dos bancos comerciais.

📉 Poupança em declínio:

Entre 2021 e março de 2025, os saques superaram os depósitos em R$ 287,7 bilhões. A Abecip afirma que a participação da caderneta de poupança no crédito imobiliário caiu de 65% (2015) para apenas 30% hoje.

“A situação da poupança é irreversível”, afirma Sandro Gamba, presidente da Abecip. “O MCMV virou a forma de sustentar o SFH e socorrer o crédito habitacional da classe média”.

📊 Impactos no setor:

• 💸 Financiamento com juros de 10,5% ao ano e prazo de até 35 anos
• 🏘️ Valor máximo de financiamento: R$ 500 mil
• 💰 Recursos: R$ 30 bilhões (Fundo Social do Pré-sal e renda fixa)

📍 Reflexos nas capitais:

Com o aquecimento do MCMV, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo passaram a revisar seus planos diretores para incentivar mais habitação popular em áreas centrais, com foco na classe média.

“Esses R$ 30 bilhões vão sair bem rápido”, destaca Luiz França, presidente da Abrainc.

💡 Dica da RS Gestão Imobiliária:

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Fonte: InvestNews